Na edição de quarta-feira (19/07) do Jornal Nacional pudemos constatar a forma como os familiares dos passageiros do vôo JJ 3054 da TAM foram tratados pela empresa no aeroporto Salgado Filho.
Nunca estamos preparados para o pior, todavia principalmente as companhias aéreas deveriam ter um plano equilibrado para lidar com este tipo de situação.
Assim o fato de terem deixado aquelas pessoas em um estado de impotência no saguão do aeroporto, inclusive apelando para o pelotão de choque da Polícia Militar, não pode ser considerado normal.
Principalmente se considerarmos que a transferência dos familiares para um hotel foi apenas um subterfúgio para retirar o incômodo da frente dos guichês e manter o embarque dos passageiros dos vôos seguintes.
A informação acerca dos ocupantes da aeronave veio apenas, conforme constatamos na reportagem, através de uma notícia de rádio.
A revolta dos familiares é contagiante, se não desejamos que acidentes como este se repitam, não podemos, por igual, admitir que em outras fatalidades a atitude das empresas seja de idêntica insensibilidade com a dor daqueles que sentem a perda de seus entes queridos.