Há algum tempo Ingrid, minha esposa, me pediu para eu levar os meus cães para tomar banho em uma petshop próxima ao clube que frequentamos. Ingrid é muito zelosa com os nossos animais e é difícil confiar em um estabelecimento, mas por algum motivo aquele local lhe parecia ideal.
Busquei o contato por WhatsApp com a empresa e por vários dias seguidos quando eu perguntava sobre a viabilidade de levar os cães lá era informado que estavam lotados, não era uma palavra constante nas suas comunicações.
Fiquei pensando sobre esta situação e como na época eu estava lendo alguns livros de Psicologia eu resolvi buscar uma nova abordagem. Meu raciocínio era o seguinte: para um comerciante é importante que as pessoas busquem o seu estabelecimento, ao contrário do serviço público, onde todos os profissionais são pagos pelo contribuinte – uma unidade judiciária é um exemplo – o mesmo não ocorre em um estabelecimento comercial. Tanto que estabelecimentos comerciais investem em propaganda para poder ter mais clientes e assim poder aumentar os seus lucros e pagar as despesas decorrentes.
Como para a minha mulher era importante que o local atendesse os meus cães então eu resolvi usar a empresa para um teste. Iria lhes fornecer uma consultoria gratuita e não solicitada.
Enviei um longo texto informando da minha expectativa de ser atendido pela empresa mas também da minha frustração de não obter este atendimento e, a seguir, a sugestão de, ao serem consultados sugerir datas e horários alternativos ao solicitado ou informar qual a antecedência necessária para se obter atendimento no horário desejado.
Obtive um feedback extremamente positivo da empresa e creio que realmente fiz a diferença tanto em relação ao meu interesse: ser atendido pelo empresário, quanto em relação ao dele: atender o maior número de clientes possíveis. Um exemplo de uma solução ganha-ganha.
Na época eu postei tudo no Facebook. Quem quiser acompanhar está abaixo.