A exportação (ou importação) de mão-de-obra é, conforme o MeioBit, denominado offshoring. Se trata de delegar para uma empresa estabelecida em outro país uma parte (ou às vezes toda) a sua produção.
Embora a postura do blog em que colhida esta definição seja razoavelmente favorável a esta prática, quanto mais que voltada ao ingresso do Brasil, devemos considerar o quanto de prejudicial ela na verdade se revela se a considerarmos de modo global.
Ocorre que esta concorrência entre países parte de um pressuposto cruel: a necessidade de que em um dos países, notadamente o interessado em exportar a mão-de-obra, tenha uma situação social inferior. Ou seja salários mais baixos e/ou menos direitos sociais. Por exemplo a admissão do trabalho de menores, jornadas desumanas, etc.
E o momento atual do país, com o dólar em baixa, não sinaliza a viabilidade de exportação de mão-de-obra, ressalvando-se a hipótese de se fexibilizar mais ainda os direitos trabalhistas.
Sempre recordando que a redução de direitos dos trabalhadores pode repercutir na perda para os empresários brasileiros de seu próprio mercado interno que, empobrecido, pode deixar de representar uma alternativa rentável como consumidor.
Sempre recordando que a redução de direitos dos trabalhadores pode repercutir na perda para os empresários brasileiros de seu próprio mercado interno que, empobrecido, pode deixar de representar uma alternativa rentável como consumidor.
ótima observação, jorge.
tem muito empresário que só vê o lado “bom” da diminuição dos direitos trabalhistas. por exemplo, o 13º salário. todo patrão, tenho certeza, ficaria bastante feliz em não ter que pagar esse benefício anualmente a seus empregados. mas ninguém pensa também que, sem o 13º, será menos dinheiro injetado na economia, que MUITO ajuda nas vendas de fim-de-ano e pagamento de dívidas.