A questão que envolve o Ministro do Trabalho e a Comissão de Ética Pública do Governo Federal envolve muita coisa.
Nós meros eleitores não temos conhecimento integral da situação, mas o cenário, tal como mostrado pela Imprensa, compromete a situação do ministro.
Ética é uma coisa na qual importa mais o que está na cabeça dos outros do que nos atos (e intenções) da autoridade. Assim, no momento em que o próprio sistema em que compreendido o órgão do qual o Ministério do Trabalho é parte alerta para um deslize neste campo, me parece que não há como não ceder.
Se há (ou houve) no governo outras situações em que ministros ou outros dirigentes acumularam cargos considerados incompatíveis, tal situação deve ser devidametne esclarecida.
No entanto não parece razoável que, com um discurso de vítimas (ele e seu partido, o PDT), o ministro queira passar por cima do que uma comissão, devidamente constituída, declara como imoral.