Recebi agora um dos tantos boletins que assino de notícias jurídicas. Uma das apresentadas é interessantíssima: uma advogada está pedindo uma indenização milionária por ter sido despedida de seu escritório por escrever, em um blog, contos eróticos.
Tendo em conta a relação com o Direito, achei que seria bacana repercutir entre meus leitores. Para minha surpresa, ao tentar copiar o texto para pesquisar suas expressões na internet, acrescentando-lhe conteúdo, apareceu uma mensagem de “direitos reservados”. Até aí tudo bem não fosse o texto cópia integral de outro, publicado pelo G1 há dois dias atrás, e sem qualquer referência a ele.
Houvesse, de fato, interesse em ampliar a matéria, se poderia, por exemplo, indicar a entrevista da advogada, publicada em janeiro do ano passado, em que já pendia sobre ela a possibilidade de despedida, ou mesmo se fazer um apanhado sobre esta situação e o direito de intimidade ou privacidade do trabalhador no contrato de trabalho, etc.
No entanto, claro, é muito mais fácil a cópia e colagem. Desde que não do nosso próprio conteúdo.
[…] Essa situação não é nova e no passado a irritação de autores como eu e você era ainda maior, como é possível lembrar em o ataque dos vermes copiadores. No Blosque tem até um guia sobre Plágio e Cópias, com textos que falam da legislação sobre plágio e também sobre ferramentas úteis para os autores. Mais recentemente o copia e cola gerou situações engraçados, veja O bloguismo do copia e cola. […]