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Meu Twitter é um sucesso, menos lá em casa!

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Depois da publicação na Gazeta do Povo do Paraná da nossa iniciativa em manter o primeiro Twitter de uma unidade judiciária, encaminhei à Assessoria de Imprensa do TRT o link do artigo online, que foi repercutida inclusive pelo advogado Dr. Alexandre Atheniense em seu blog.

No entanto, para minha surpresa, nas duas edições seguintes do clipping do Tribunal nada constou.

Hoje entrei em contato com a Administração e fui informado que a questão atinente ao @VTSJer está sob análise do Comitê de Segurança de Informática, que é também o responsável pelo bloqueio de páginas da Internet, como os perigosíssimos Homem na Cozinha e  Ladybug Brasil.

Mágoas à parte até é possível entender a cautela. Pouca gente entende o Twitter, aí incluído também o pessoal da TI do Tribunal. Tanto que não temos, ao contrário das páginas dos Tribunais Superiores, sequer FEEDs de nossas notícias.

Dia destes um colega me pediu algumas explicações sobre o microblog, o que me fez preparar uma pequena palestra para explicar  não só o Twitter, mas as redes sociais em geral e a importância da inserção também dos órgãos públicos nestas.

A palestra ainda está em fase de elaboração e contribuições são bem-vindas.

3 COMENTÁRIOS

  1. Você tocou em um ótimo ponto também: a falta de atualização dos profissionais de TI em grandes empresas.

    Em muitos casos os profissionais de TI ficam tão atarefados em seus afazeres que não tem tempo de se atualizarem no mundo em horário de trabalho.
    Quando chegam em casa, cansados, não querem nem olhar pra computador.

    Veja que sites de grandes empresas não tem feeds, não tem relacionamentos sociais na web, etc.

    Quem acaba penando são os usuários que trabalham nestas empresas e tem que ser gerenciadas por profissionais de TI desatualizados do mundo.

  2. É difícil para muitas pessoas do mundo jurídico aceitarem a internet, entender a dinâmica, há um ranço onde intitulam como algo pueril, não é atoa que algumas decisões sobre o assunto tornam-se polêmicas, com efeito oposto do destinado, em decorrência das resistências acima apontadas.

    Vou mais além, acredito que os concursos para as carreiras jurídicas deveriam cobrar também conhecimento de informática em geral, pois dificilmente vivemos sem essa tecnologia.

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