O Meio Bit faz uma análise do custo x benefício das chamadas “garantias estendidas” que agora são oferecidas inclusive pelas lojas para diversos bens de consumo.
É uma avaliação que deve ser realizada caso a caso e sempre se tendo em conta a idoneidade da empresa que a oferece.
Há algum tempo atrás, por exemplo, eu não recomendaria que se fizesse um seguro deste tipo (porque esta operação se trata justamente disso, um seguro que garante o conserto do bem) para, por exemplo, computadores, que é justamente o exemplo fornecido.
E o motivo seria muito simples: os computadores estavam evoluindo de uma maneira crescente, praticamente dobrando de capacidade, velocidade e qualidade em menos de um ano, sendo que, por conseguinte, neste período seria muito provável que se pretendesse, antes mesmo que o equipamento estragasse, trocá-lo.
Hoje em dia creio que já se justifique um seguro como o referido pelo sítio, ainda mais em se cuidando de um equipamento sujeito a todo tipo de riscos como um notebook. Entretanto devemos ficar atentos às exclusões, que normalmente (assim como nos planos de saúde) são justamente os motivos que maiores probalidades têm de nos levar à assistência técnica.
Por fim se deve pensar, igualmente, no que pode render o valor aplicado, já de início, para garantir um eventual conserto de um bem de consumo. Alguns bens tem um prazo de utilização mais ou menos delimitado, como é o caso dos eletrodomésticos que se estima em cinco anos. Assim no lugar de segurar todos os equipamentos da cozinha (geladeira, forno elétrico, fogão, microondas, lava-louças) talvez seja mais interessante aplicar o correspondente para, na medida em que estes se vão danificando, os substituir por novos.
Até porque produtos de qualidade têm a sua durabilidade cada vez mais estendida e, às vezes, compensa adquiri-los no lugar de uma pechincha que poderá incluir a necessidade de se contratar a garantia estendida.