Discurso de Lula, Pinochet e Fidel

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    O Presidente Lula causou um certo desconforto nas esquerdas ao proferir discurso em que afirmou que tal posicionamento político é típico de jovens, portanto imaturos.
    Asseverou também, contudo, que a postura de extrema direita é igualmente passageira e que seus defensores costumam pender, quando mais velhos, para o centro.
    Não concordo com a segunda afirmação. Não recordo de ninguém que se tenha tornado mais socialista, ou menos conservador quando mais velho. Exceto o pai de um colega meu que, após a aposentadoria, passou a desfilar no Bric da Redenção (Porto Alegre/RS) com a bandeira do PT. Isto porque tinha mais dois filhos, todos petistas e não queria perder o respeito destes. O que é, também, uma exceção que confirma a regra.
    Discordando de uma das afirmações, me forço a negar toda a tese.
    Entretanto concordo que não podemos ser radicais. Pinochet foi um gigantesco e monstruoso assassino e torturador. Lênin e Stálin não se diferenciam de Hitler e Mussolini no que diz respeito à imposição dos seus regimes totalitaristas e, ao que se fala atualmente Mao Tsé Tung, foi um assassino mais terrível que o líder do III Reich.
    Fidel Castro também tem uma enorme lista de crimes, não havendo revolução que justifique a eliminação de vidas humanas da forma com por ele procedida. Tanto que ainda há pouco o intelectual português e prêmio Nobel da Literatura José Saramago repudiou o governo cubano pela morte, por pelotão de fuzilamento, de alguns descontentes com o regime.
    A própria esquerda se vê desconfortável quanto à postura do ditador e sacode a cabeça com um leve sorriso a cada uma das suas atrocidades, com se dissessem: “Há… Fidel este garoto não tem jeito mesmo!”
    Entretanto a sua saúde não está lá estas coisas o que nos aponta uma possibilidade de, em breve, termos democracia por toda a América Latina.
    Ok, temos Evo Morales e Chavez, mas eles foram legitimamente eleitos e isso, apesar dos olhares raivosos dos conservadores, é maravilhoso.

    2 COMENTÁRIOS

    1. Esse é o grande problema como obrigar o politico a cumprir o que prometeu e propalou antes da campanha. Depois que votou e foi eleito fica praticamente impossivel exercer qualquer exigência, poderia se adotar o contrato de experiencia 90 dias , não gostou tchau.

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