O Professor Manoel Atienza considera que, ao contrário das ciências naturais, o Direito não se presta a investigação por jovens. Em suas aulas, na Universidade de Alicante, afirma que a criatividade dos jovens é útil para ciências como Física ou Química, mas que o Direito demanda experiência.
Não concordo com ele. Aliás o que me parece é que no Direito falta exatamente esta curiosidade em fazer uma exploração maior; uma investigação filosófica tendo em consideração, por exemplo, situações extremas como, por exemplo, o reconhecimento de Direitos Humanos ou mesmo simples direitos a seres inteligentes não humanos, extraterrestres ou artificias.
Tenho investigado muito neste sentido, mas ainda não havia me dado conta que o festejado jusfilósofo alemão, Robert Alexy já perambulou por esta área, em seu Star Trek e os Direitos Humanos, do qual o exame da situação jurídica do andróide Data é um dos capítulos principais.
Quem ficou curioso e não se animou ainda a comprar o livro pode ter uma ideia de seu conteúdo lendo a palestra de seu co-autor, Alfonso Garcia Figueroa, em uma página especializada na cultura trekker.