Quem pensa em entrar na carreira de Juiz do Trabalho pode começar a se preparar, pois há excelentes perspectivas para os próximos anos. Há na Câmara dos Deputados Projeto de Lei (5.543/2009) que prevê a criação de 12 cargos de juízes de segundo grau, 10 dos quais destinados à carreira do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul.
Além disso há um grande número de juízes que ingressou na magistratura na década de 90, visando a aposentadoria com proventos integrais mas que tiveram esta expectativa frustrada em decorrência de alterações legislativas. Estes juízes estarão se aposentando até 2015, o que assegura um estoque de cargos pelo menos até o final de 2020.
Embora estes dados aparentem não ser tão animadores, isso assegura uma carreira longe da estagnação que até há pouco se previa para os próximos anos, tendo-se em conta a concretização dos projetos de ampliação do número de varas do trabalho.
Observe-se que continuam ocorrendo concursos em diversos estados da região, como por exemplo o da 2ª Região, que permanece com as inscrições abertas.
Ademais quem é do Rio Grande do Sul ou proximidades deve ficar ligado, pois já se fala em um novo concurso para servidores cujas inscrições abririam no início do próximo ano, quando expira o concurso de 2006. Importante destacar que atualmente para poder fazer ser nomeado é necessário ter três anos de prática jurídica, para o que se presta a atividade com servidor do próprio Tribunal, o que, de outra parte, ainda facilita para que o candidato passe a conviver com a matéria.
Quem está pensando em se preparar não deixe de dar uma olhada nos vídeos que estamos publicando com a resolução de questões e outras dicas de estudo.
Jorge, como tenho interesse nesse concurso, essas informações são MUITO importantes. Obrigado!
Até então, tinha dados de que a carreira está completamente estagnada, com espera de 10 anos para titularidade e escassas perspectivas de Varas (e vagas) novas.
Só não entendi muito bem por que vários juízes atuais devem se aposentar nos próximos anos. Eles fechariam 25 anos de magistratura e sairiam com ganhos proporcionais para então advogar? Não é mais vantajoso ficar em vista do abono de permanência?