Antes de mais nada é preciso um pouco de bom senso dos blogueiros nacionais. Juliana Cunha, autora do Filosofia de Privada, resolveu foi dizer uns bons desaforos a algumas personalidades da sua terra através de seu blog, divulgando algumas fotos indiscretas e dando opiniões pessoais a seu respeito. Esbarrou na conhecida política coronelista local.
A retirada do blog do ar pelo seu provedor ou as ameaças armadas sofridas pela Juliana não podem ser consideradas como censura, ao contrário do que pretende o Ernesto, são sim desrespeito ao contrato de hospedagem e/ou um caso de polícia e assim devem ser tratados.
Fernanda,
Se achas que a autora deve responder pelo que escreve então concordamos.
Quanto às retificações obrigado.
Juliana Cunha não é jornalista, nem estudante de jornalismo. Ela é estudante de Letras da UFBa. E acho censura, sim, qualquer tipo de ataque a ela. Juliana é polêmica e muito do que ela escreve pode ser entendido como “desnecessário” ou “ofensivo” por alguns… mas paciência. Ela está no direito dela de escrever o que pensa de quem quer que seja da maneira que achar melhor. Tem o direito de escrever o que bem entender, e o dever de responder por isso depois.
[…] não podemos negar que há abusos, como eu mesmo já denunciei no caso da estudante de jornalismo blogueira que se dizia ameaçada por autoridades de seu estado, por um artigo nitidamente […]
Acredito que foi muita coincidência o problema de desrespeito ao contrato por parte do servidor, ter ocorrido logo apos o referido post.
E alguém armado pedir pra que ela tome cuidado com o que escreve na internet, pode ser só um caso de polícia.
Mas acredito que alguem ter que pensar nas possibilidades de ameaças armadas, e quedas de servidor, sempre que opinar sobre alguém poderoso, é sim um tipo de censura.
Não descarto a possibilidade exagero nos fatos, para auto promoção.
Nesse caso a retirada do site do ar se deu por conta de falha encontrada nos arquivos do site que permitiram ataque ao servidor. Qualquer contrato de webhosting que se preze tem uma cláusula que os protege nesse caso.
Agora, com relação ao post da Juliana, eu considerei ofensivo e desnecessário. Há diversas formas de se comentar, até mesmo criticando severamente, uma imagem ou situação, mas o que a jornalista fez em seu blog pessoal foi ofender diretamente a pessoa do governador e de sua esposa, utilizando inclusive palavras obscenas.
Nesse caso, no lugar do governador eu processaria a Juliana por danos morais.
PS: O coronelismo baiano foi derrubado (ou substituido), pois ACM não manda mais lá.