A relação entre posse de armas e violência está longe de ser uma unanimidade em estudos científicos. Dizer que armas matam é dizer uma obviedade tão grande como dizer que remédios curam.
No entanto sabemos que nem todos os remédios curam todas as pessoas e que certos remédios que funcionam para algumas doenças não funcionam para todas. Assim as armas, bem usadas, geralmente as que estão sob registro, podem representar a esperança de vida para o seu portador.
Embora em plebiscito realizado com este fim tenha sido derrotada a tese de desarmamento,, ao longo das últimas décadas o acesso de civis a armas regulares foi limitado e a gigantesca maioria das mortes ocorre com armas sem registro. No entanto o que vemos é uma impunidade crescente dos crimes que ensejam a circulação
desta armas.
Há países em que o nível de armamento da população é muitíssimo maior, como Suíça e nos quais não se observam índices de violência urbana nem perto do que temos por aqui.
A objeção que geralmente ouvimos em relação à comparação das populações da Suíça e do Brasil é, no mínimo, preconceituosa ao se asseverar que lá a cultura seria superior à nossa. Comparação que geralmente não é admitida em relação a outros fenômenos.
O que podemos verificar é que, infelizmente, as forças policiais ñ têm condições de garantir a segurança a toda à população, em especial em locais mais ermos. Por conta disso é essencial q se facultem aos cidadãos treinados meios de garantir a própria sergurança e de familiares.