A democracia e o estado de direito têm alguns pressupostos. Dentre eles a inviolabilidade dos parlamentares pelas suas declarações.
Sem medo de ser mal compreendido já disse, e repito, que muitas das cassações da Câmara dos Deputados foram, antes de tudo, um golpe na democracia brasileira. Não em virtude dos políticos afastados, dos quais não tenho dúvidas de sua culpa, pois não acredito que no Congresso existam inocentes ou ingênuos.
Agora o movimento que se desenha contra o Deputado Clodovil Hernandez tem todos os elementos de golpismo, aliado com preconceito por sua origem televisiva e homossexualismo não engajado (Clodovil em seu antigo programa de televisão chegou a fazer críticas aos movimentos de orgulho gay, ressaltando que não tem orgulho do que é).
O deputado na manifestação que originou toda esta celeuma apenas constatou o que qualquer ser humano mais atento pode verificar: há um excesso de erotismo no país e, folheando-se os classificados de qualquer grande jornal se pode verificar que a prostituição também é crescente. A generalização retórica nunca foi crime.
Tampouco dizer uns desaforos para colega de trabalho, o que pode, sim, ser uma grande falta de educação, mas a educação de um lord não é requisito que se exija de um parlamentar tupiniquim. Se a deputada petista é muito sensível talvez ela não esteja adequada ao cargo. Isso de tirar o tapete do colega cheira mais a intriga de escritoriozinhos.
Aliás esta discussão ficaria melhor numa revista de fofocas, não em um blog sério como este.
Falou e disse. Duvido que o Clodovil termine o mandato. Se, de um lado, ele gosta da polêmica e de dizer o que pensa, de outro tem contra si todo o preconceito da Câmara.
pra isso a capricho então, hein?
hehehehe
flws
igor