Ainda Sobre as Vaias

Repercutiram bastante tanto o fato de o Presidente Luís Inácio Lula da Silva ter sido vaiado quanto o meu artigo. Este principalmente por um erro na filtragem que por ter gerados novos comentários, e uma excelente controvérsia, não será excluído.

Sobre a controvérsia eu falo depois. Sobre as vaias cabem ainda alguns comentário.

O boletim O Filtro, que recebo diariamente por e-mail, sugere três links de personalidades que trataram do tema: o filho do Presidente, que afirma que tudo era uma armação da oposição; o José Dirceu, que faz referência a outro blog, que eu não conhecia, mas que igualmente prega um clima de conspiração por conta do episódio e, finalmente, em uma análise que Traumann (o editor do Filtro) considera mais equilibrada; o sociólogo Moacir Assunção, no Estado de São Paulo minimiza a situação.

Na minha opinião a situação seria mesmo mínima, exceto por um único detalhe: a surpresa do presidente.

Um presidente que se notabilizou na imprensa que mais fala a verdade no Brasil: a humorística, como não sabendo de nada, apenas vem a confirmar o que dizem os Cassetas semanalmente. O presidente desconhece o alcance de seus atos e tem uma figura errônea sobre a sua popularidade.

É verdade que as vaias podem ter sido criadas por um grupo e repetidas pro contágio para a multidão. Assim como ocorreu com o “Oi” gerado em resposta ao “Hoy” (Hoje) com o qual o presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), Mario Vázquez Raña, iniciava seu discurso.

Todavia a estratégia deveria ser do conhecimento do presidente e de seus assessores, já que por um largo período o papel de coordenar claques foi por seu partido desempenhado, e com louvor.

Isso lembra um outro governante que tinha uma visão equivocada acerca da inteligência do seu povo.