O Professor Adalberto Kaspary, que é um grande mestre da linguagem jurídica, cuja obra é recomendadíssima para quem quer fazer concursos, principalmente no Rio Grande do Sul, explica em suas aulas que anedota é uma história inédita, motivo pelo qual seria redundância se referir a uma “anedota inédita”.
No meu sentir, contudo, e aí eu refiro uma experiência decorrente da minha cultura (tudo o que eu vivi até aqui), anedota é um fato verídico e engraçado que se conta.
Digo que esta definição decorre da minha experiência porque na minha infância/adolescência fui contagiado por uma série de livros em que se contavam situações que pertenciam a um passado próximo da minha cidade, Porto Alegre, todos narrados de uma forma bastante divertida e que, inclusive por terem como pano de fundo a minha cidade, ingressaram na minha memória praticamente como se eu as houvesse vivido.
A série se chamava O Anedotário da Rua da Praia, que foi seguido pelos volumes II e III, todos escritos pelo advogado Renato Maciel de Sá Jr. a quem tive o prazer de conhecer e ter autografados meus exemplares. Fiquei feliz em ver no Submarino.com que pelo menos o primeiro volume foi reeditado. Todavia, pelo menos no site da empresa, ele está esgotado. No entanto quem tiver a oportunidade de encontrá-los em um sebo compre-os, pois vale à leitura.
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