Esta expressão não é minha, é do Luís Nassif, e está publicada na sua coluna on line de hoje. Muito interessante e faz refletir.

Principalmente sobre o papel do CNJ. Eu pessoalmente entendo que o Conselho Nacional de Justiça, justamente por ser composto por juízes de todas as Justiças e de todas as instâncias deveria se sobrepor, inclusive, ao STF, apreciando a atuação dos seus ministros, inclusive em questões que, na Justiça Ordinária, incumbe às Corregedorias.
No entanto a presidência pelo presidente do Supremo e a Corregedoria exercida por um ministro do STJ subverteram esta lógica, o que por igual se apresenta com a eleição apenas “pro forma” dos seus integrantes pelos juízes de primeiro grau, uma vez que os nomes acabam escolhidos pelos tribunais de cúpula.
Queiram ou não queiram admitir, o Judiciário é o poder menos democrático: juízes eleitorais, que presidem as eleições municipais, inclusive diplomando os vereadores e prefeitos eleitos, não são considerados aptos para eleger os presidentes dos órgãos a que se encontram vinculados.