O acidente aéreo com o avião da TAM veio apenas demonstrar que o Brasil não tem tradição de governantes carismáticos ou estadistas.
O fato de o Presidente Lula estar desde o acidente anterior, que inaugurou nos aeroportos a rotina de “apagões aéreos”, afirmando que “vai dar um jeito nisso”, enquanto seus assessores direitos e ministros ficam gesticulando e falando obcenidades aos atônitos viajantes, bem ilustra tal situação.
Igualmente podemos verificar que o país não tem chefe quando poucos dias após o maior acidente aéreo de todos os tempos, os dirigentes de uma agência completamente desacreditada são condecorados com a medalha “Mérito Santos Dumont”, conforme noticiam, dentre outros, a Folha.
A mera ocorrência de qualquer festividade na Força Aérea Nacional, enquanto dezenas de familiares ainda demandam o reconhecimento de seus entes queridos para lhes dar uma sepultura digna, já seria considerada de mau gosto em qualquer nação razoavelmente civilizada.
Premiar-se quem deveria estar preocupado em averiguar as causas e, principalmente, evitar novos incidentes é nada menos que um deboche.