Entendo que a questão da médica cubana não é tão simples. Embora seja uma trabalhadora, a sua relação com o Estado Brasileiro decorre de um contrato internacional. Assim tenho sérias dúvidas sobre a competência da Justiça do Trabalho para conhecer a sua ação e da existência de direitos decorrentes da legislação trabalhista em seu benefício.
Em todo caso é certo que a relação assimétrica dela em relação aos demais trabalhadores médicos que prestam serviços ao Brasil pelo programa Mais Médicos é um abacaxi que o governo vai ter trabalho para descascar.
Abaixo a cópia da inicial trabalhista publicada na web envolvendo a médica cubana Ramona Matos Rodrigues.