Assisti ontem ao filme A Rainha, com a excelente Helen Mirren. Como não sabia o enredo e fui um pouco surpreendido com a história, que se passa exclusivamente durante o período entre a morte e o funeral da Princesa Diana.
O filme, como seria de se esperar, mostra um rainha fria e impassível acerca dos fatos que envolveram a morte de Diana, ao mesmo tempo em que coloca o Primeiro Ministro Tony Blair e o Príncipe Charles como dois homens mais conectados ao seu tempo e atentos à importância da personalidade de Diana sobre os espíritos dos ingleses e do mundo.
A história passa longe das investigações acerca da culpa da Coroa Britânica pela morte em circunstâncias até hoje pouco esclarecidas e, talvez, por isso tenha caído no gosto de Sua Majestade.
A manutenção do relacionamento com o árabe Fayed e o nascimento de frutos desta união, dando aos herdeiros do trono inglês, irmãos de sangue árabe teria conseqüências imprevísiveis para a diplomacia internacional, e o conservadorismo pode ter achado melhor não arriscar.
Questões de Estado que nós meros plebeus de uma república subdesenvolvida nunca poderemos alcançar.
“A manutenção do relacionamento com o árabe Fayed e o nascimento de frutos desta união, dando aos herdeiros do trono inglês, irmãos de sangue árabe teria conseqüências imprevísiveis para a diplomacia internacional, e o conservadorismo pode ter achado melhor não arriscar.”
Será? Isso é algo que minha mante não tinha alcançado antes de ler isto.
Acho que sou muito inocente, além de mero plebeu de uma república subdesenvolvida.