140 mil! Pensem em cada história individual destes milhares de aposentados. Sem dinheiro para o pão, para o leite, para o remédio, com as contas vencendo, a luz e a água sendo cortada, sendo olhados com desconfiança pelo dono do mercadinho da esquina. Sem poder visitar os familiares.
Tudo isso enquanto este facínora, criminoso da mais vil espécie, enchia de jóias caras a sua esposa.
Corrupção, em especial em um país pobre como o nosso é um crime hediondo, que mata talvez mais do que a violência, o trânsito e as doenças cardiovasculares.
Não pensem que por não sujar as mãos de sangue o número de vítimas é menor.
Pensem nisso, inclusive quando lembrarem dos seus “corruptos de estimação”.